No filme, depois de um acidente causado por uma situação desesperada, Babydoll (Emily Browning) é confinada em um hospício por seu padrasto. Faltando cinco dias para a chegada do médico que vai lobotomizá-la (Jon Hamm), Babydoll encontra em sua imaginação uma maneira de se proteger. É nesse mundo de fantasia que, com a ajuda de suas amigas Rocket (Jena Malone), Blondie (Vanessa Hudgens), Sweet Pea (Abbie Cornish) e Amber (Jamie Chung), Babydoll terá que executar um plano desesperado, sua única chance de salvação.
Dividida em segmentos bem distintos visualmente - hospício, bordel, mundo de fantasia, Primeira Guerra Mundial steampunk, Japão feudal mangá e futuro distante - o filme lembra uma antologia de curtas, a
Isoladas, tais cenas são arrasadoras para quem aprecia os gêneros citados. Há dragões, samurais com metralhadoras, zumbis criados por máquinas, exoesqueletos de ataque, lutas de espadas e orcs... como se a coleção de Metal Hurlant do cineasta tivesse sido batida no liquidificador e devolvida
A trilha aproveita a ideia de um bordel, estilo cabaré, onde grande parte da história se passa e é desenvolvida, para relacionar números musicais com as missões das protagonistas. A música que embala a dança amplifica também a emoção das batalhas - e quase todas, em mais uma prova da busca de Snyder por novidades, são versões de hits conhecidos, como "Sweet Dreams (Are Made of This)", "Where is My Mind", "I Want it All", "Search and Destroy" e "Tomorrow Never Knows". Insatisfeito em extrair de seu elenco cenas de dança e ação, Snyder também coloca Browning, Gugino e Oscar Isaac (que vive o diretor do bordel e enfermeiro-chefe) pra cantar em algumas dessas faixas.
Ao final, porém, Sucker Punch - Mundo Surreal desenvolve uma nova pretensão - a de parecer mais inteligente do que é. A última cena de ação - ainda que a mais elaborada -, começa a ficar cansativa e a ideia central do roteiro não sustenta sozinha o terceiro ato. Daí a necessidade de Snyder em colocar uma reviravolta das mais dispensáveis, invertendo o foco da narrativa e adicionando ao bolo uma lição de moral um tanto vergonhosa.
Ao buscar uma razão “filosófica” e bastante óbvia como justificativa para o que realizou, o cineasta enfraquece justamente seu argumento inicial, o de criar o filme de ação e fantasia definitivo. Se tivesse ficado satisfeito como o amálgama rock 'n' roll de referências que é, Sucker Punch - Mundo Surreal seria perfeito.
Fonte:
http://www.omelete.com.br/cinema/sucker-punch-mundo-surreal-critica/
Filme sensacional adorei do começoao fim! Recomendo a todossss
ResponderExcluirGostei muito tb. Semcontar que as moças são lindas!!
ResponderExcluircara é um otimo filme tipo adorei recomendo a todos os tipos de pessoa
ResponderExcluir