Aquele que pensa, filosofa.

sexta-feira, 25 de março de 2011

O adeus a uma estrela

        Uma estrela se apagou. Não foi uma mera estrela. Em meio a uma constelação escassa, onde o óbvio tornou-se interessante e aclamado, sente-se ainda mais, perdas como esta.
        Elizabeth Taylor foi uma diva em seu tempo, época que o céu brilhava intenso e ofuscante tamanha grandeza de suas partes integrantes. Ela brilhou num tempo em que se admirava homens,mulheres e não crianças (Justin Bieber não é maior de dezoito). As mulheres tinham elegância e postura.
       Acreditem, sou jovem e não deveria escrever expressando tal opinião. No entanto, olhando o mesmo cenário de atuação de Elizabeth, a dramaturgia, hoje fulguram muitas mulheres de menos porte, menor destaque.
      Sinto falta de certo mistério que mulheres como Elizabeth traziam consigo. Da intrepidez, do charme sem o menor indício de vulgaridade, da discrição em meio ao caos pessoal.
      Elizabeth ou Liz foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, mostrando a importância de ajudar ao próximo.
      Mesmo quando transparecia fracassar após ter se casado oito vezes, o que prevaleceu foi  a mensagem de coragem e perseverança, que a vida é feita de erros e acertos e o que importa é a busca, as tentativas.
      Mulher de competência profissional ganhou respeito e admiração como atriz, que resultou em várias premiações, tornando-se a atriz mais bem paga do mundo na década de sessenta em Hollywood.
      Fica a minha homenagem a uma mulher que soube ser mulher: com garra, elegância, força e sutileza. Que interpretou e viveu a vida.




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